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Papa e líderes religiosos prometem se opor ao terror “em nome de Deus”
25/09/2016 20:20 em Mundo Cristão

O papa Francisco fez um pronunciamento na terça-feira (20), prometendo se opor ao terrorismo em nome de Deus. Acompanhado de outros líderes religiosos mundiais, disseram “Não à guerra!”. Também fizeram um apelo aos políticos, para que ouçam “o grito angustiado de tantos inocentes”.

A celebração desse “Dia Mundial de Oração”, foi realizada na cidade de Assis, Itália, onde viveu São Francisco, um santo católico considerado símbolo de paz e da natureza, além de defensor dos pobres.

O pontífice encerrou uma reunião de três dias, onde reuniu-se com cerca de 500 representantes do cristianismo, islamismo, judaísmo, budismo, hinduísmo e outras religiões. O tema principal dos debates foi como seus membros poderiam promover melhor a paz e a reconciliação.

Além de discursar, Francisco compartilhou refeições com refugiados de guerra. No encerramento, se juntaram para fazer orações na praça do lado da famosa basílica onde São Francisco foi sepultado. Segundo foi divulgado, cada um pediu ao seu deus em favor das vítimas de guerras, incluindo na Síria e no Afeganistão, e os refugiados que fogem dos conflitos no Oriente Médio e Norte da África.

O papa disse aos presentes que “Somente a paz é sagrada, e não a guerra”. Enfatizou ainda que a indiferença ao sofrimento se tornou “uma forma nova e profundamente triste de paganismo”, onde alguns dão as costas para vítimas de guerra e refugiados com a mesma facilidade que mudam o canal da TV.

Ecumenismo

Além do líder máximo dos 1,2 bilhão de católicos do mundo, estavam presentes Justin Welby, que lidera os 80 milhões de anglicanos no mundo, e o patriarca Bartolomeu, representando os 300 milhões de cristãos ortodoxos em todo o globo.

Entre os representantes não cristãos, pelos judeus falou o rabino-chefe de Israel David Rosen. Diferentes líderes muçulmanos, hindus e budistas, também concordaram com as falas públicas e reforçaram seu comprometimento em se opor a “qualquer forma de violência e abuso religiosos que busque justificar a guerra e o terrorismo”.

Esse encontro apenas reafirma a agenda que o Vaticano chama de “diálogo inter-religioso”, embora para muitos analistas seja apenas mais um passo rumo a uma religião única no mundo.

No início deste ano Francisco gravou um vídeo onde afirmou que “A maioria dos habitantes do planeta declara-se crente. Isto deveria ser motivo para o diálogo entre as religiões”. Logo em seguida o material mostrava uma monja budista, um rabino judeu, um sacerdote católico e um líder muçulmano declarando: “Confio em Buda. Creio em Deus. Creio em Jesus Cristo. Creio em Deus, Alá”. 

Com informaçõesCatholic Herald e Christian Today

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